vendredi 21 mars 2008
Dezoito?
Dezoito civis são mortos em protestos no Tibete
Dezoito civis e um policial morreram em protestos contra a China em Lhasa, capital do Tibete, informou hoje a agência governamental chinesa, Xinhua, citando o governo regional. "Antes, a contagem oficial de inocentes mortos era de 13", afirmou a Xinhua.
A agência reportou que 241 policiais ficaram feridos, 23 deles em estado grave. Um acabou sendo morto por uma multidão. O governo regional disse que o número de civis feridos subiu de 325 para 382, segundo a Xinhua. Cinquenta e oito deles estão em estado grave.
Tibetanos acreditam em grande nº de mortes em protestos
Tibetanos na tensa província chinesa de Sichuan, no sudoeste do país, afirmaram hoje que acreditam que a polícia matou várias pessoas em protestos contra a China promovidos esta semana, contestando dados oficiais de que não houve vítimas fatais. Tibetanos na tensa província chinesa de Sichuan, no sudoeste do país, afirmaram hoje que acreditam que a polícia matou várias pessoas em protestos contra a China promovidos esta semana, contestando dados oficiais de que não houve vítimas fatais.
A instabilidade social tem alarmado a China, sede dos Jogos Olímpicos marcados para agosto, quando o país tentará se mostrar ao mundo como nova potência mundial. Montanhistas chineses escolhidos para levar a tocha olímpica ao topo do monte Everest disseram que sua jornada mostrará unidade nacional contra o líder exilado do Tibet, o Dalai Lama, a quem Pequim acusa de instigar as manifestações.
"Vamos garantir o movimento tranquilo da tocha. Precisamos fortalecer a unidade étnica enquanto forças hostis têm tentado criar uma divisão entre grupos étnicos", disse Yin Xunping, representante da equipe de montanhistas do Tibet, segundo a Xinhua. As tensões continuam altas no Tibet, Sichuan e em outras áreas vizinhas onde o governo chinês têm reforçado tropas.
Kangding, uma cidade com forte presença tibetana em Sichuan, está tomada de soldados, alguns em patrulha, alguns praticando movimentos de artes marciais na praça da cidade. Dando o tom da tensão na região, motoristas recusam-se a fazer viagens para as áreas montanhosas. "Eu estou nessa para ganhar dinheiro, mas não importa o quanto você me pague, eu não vou naquela direção", disse um motorista. Enquanto isso, tropas e polícia de choque têm montado bloqueios nas estradas e estão impedindo a entrada de estrangeiros nas regiões próximas.
"Com todas as tropas que foram para lá, a situação está sob controle agora. Eles tentaram por todos esses anos ganhar independência e não conseguiram. Então não vai acontecer. Não agora, é impossível", disse Ran Hongkui, lojista chinês que tem um estabelecimento no caminho de comboios armados de policiais que vão para o oeste.
O Dalai Lama, 72, que fugiu do Tibet em 1959, afirma que é contra a violência e somente quer maior autonomia para sua pátria e que tem desejo de ir a Pequim para negociar. Enquanto isso, a imprensa chinesa tem aumentado os ataques ao prêmio Nobel da Paz. O Tibet Daily o chama de "jacal com face humana e coração de uma besta" e o acusa, junto com seus seguidores, de "nunca desistir de tentar restaurar sua teocracia corrupta e seus privilégios feudais".
Reuters
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